terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O FEIJÃO

Estes dias li uma reportagem onde se afirmava que o embrião não era vida, mas apenas vida em potencial. Por esta razão não haveria maiores problemas em abortá-lo, ops, vamos ser politicamente corretos, em “interromper a gravidez”!
Para um pai que já ouviu o coração dos presentes que Deus lhe enviou quando estes tinham algo em torno de 2cm, é impossível concordar com idéia tão absurda e antinatural como esta.
Minhas duas filhas, desde a fecundação já eram elas mesmas! É claro que faltava desenvolverem seus aspectos físicos e sua personalidade, o que, diga-se de passagem, ocorrerá até o último suspiro de nossa vida humana! O ser humano é um ente em evolução permanente!
Entretanto, esquecem-se os defensores do aborto, ops, errei de novo, da “interrupção da gravidez”, que somente existe esta possibilidade de desenvolvimento porque existe vida! Vida plena e não em potencial como querem!
Mas a esta altura você pode estar se perguntando: e o feijão do título? O que ele tem a ver com isto?
Tudo, pois o feijãozinho da foto que segue é a própria vida, presente de Deus, e não mera potencialidade. Já se move, seu coração já bate e já é muito amado por seus pais e por suas irmãs. Inclusive, nossa pequena Giana está muito preocupada porque ele não tem nenhum brinquedo e devemos pedir ao Papai Noel que traga um para ele!

Pois é, nosso pequeno Feijão Fossatti Moreira, ou talvez seja uma Ervilha Fossatti Moreira, já faz parte da família e já é amada! Está ali com vida em abundância desde a sua concepção!
Quando você ouvir falar em descriminalização do aborto, ops, de “interrupção da gravidez”, lembre-se que uma vida como a do nosso feijão que, em breve estará conosco, correndo, sorrindo e alegrando-nos, poderá estar em perigo caso se continue achando que se trata apenas de uma potencialidade.

sábado, 3 de dezembro de 2011

A FIDELIDADE

Hoje foi um dia muito especial!
Eu, minha esposa e minha filha mais nova fomos a escola da minha filha mais velha ver a sua apresentação de "street dance". 
Seria mais uma apresentação de fim de ano de nossas filhas, que tanto têm nos orgulhado ao longo de suas curtas vidas, não fosse um detalhe, a coreografia abriu com duas estrelinhas (manobra que as crianças fazem apoiando as mão no chão e girando o corpo todo sobre elas)  de nossa pequena grande Ana (aquela querida com um adereço rosa no pescoço)!
Meus olhos marejaram diante de tão singela manobra, mas de grande significado para nossa família! 
Há pouco menos de três meses passados nosso tesouro havia sofrido um traumatismo craniano, com hemorragia cerebral e havia sido internada na UTI para avaliação!


Ainda hoje as palavras do médico que nos atendeu me cortam a alma: "Sim, é muito grave! A cabeça não quebra por qualquer coisa!". O elevador de macas ficara pequeno e espremera meu coração! A sensação de perda que me assolara aos 13 e aos 18 anos voltara! Rezei o pouco que consegui e entreguei minha filha à nossa Mãe Maria!
Mas, como Deus é bom, tudo correu super bem! A previsão de internação na UTI que era de no mínimo três dias, durou menos de 24hs!
As perspectivas de seqüelas, uma surdez em um dos ouvidos, se dissipou com os exames posteriores! A consulta ao neurologista afastou qualquer problema!
E hoje minha filha executou uma manobra que aproximou sua cabeça do chão e isto me comoveu!
E aos que perguntarem: e o que isto tem a ver com fidelidade? Eu respondo: tem tudo! A fidelidade de Deus é inabalável! Nos momentos mais difíceis Ele sempre está lá, independente de merecermos, ou não! Como diz a canção: Valeu a pena esperar no Senhor que mais uma vez foi fiel!
Hoje, somente me resta dizer a Deus: obrigado pela vida da Ana Carolina e pela sua "estrelinha"!