Hoje estava assistindo Toy Stories com minhas filhas e me deparei com a cena em que Buzz (ao infinito e além) vê um comercial de televisão e descobre que é um simples brinquedo e que não pode voar.
Entra em depressão e, em um último suspiro de fé, abre suas asas e se atira no vão da escada. Resultado: uma queda e o braço quebrado.
Este trecho de um desenho infantil me fez refletir sobre se estamos preparados para nos reconhecermos como verdadeiramente somos. Sem os “poderes” que imaginamos possuir e com todas as limitações que, muitas vezes, vemos nos outros mas não conseguimos perceber em nós mesmos.
Trata-se de um processo lento, doloroso e, provavelmente, eterno.
Entretanto, somente quando conseguirmos olhar no espelho e vermos a imagem refletida mais próxima da realidade é que conseguiremos perceber quais pontos de nossa vida precisam ser melhorados. Se, diferente de Buzz, percebermos que não podemos voar evitaremos nos jogarmos no abismo e sofrer as conseqüências deste ato.
Como primeiro passo penso que é importante nos perguntarmos “como melhorar?” e não “por que não somos melhores?”.
A primeira pergunta nos mostrará o caminho para superarmos as dificuldades. A última, muito provavelmente, nos auxiliará a encontrar desculpas para nossa não evolução e nos convencerá que não precisamos mudar porque somos fruto do meio.
Qual pergunta vamos nos fazer hoje?