Quem ainda não ouviu a máxima "o bom é inimigo do ótimo"?
A idéia é que se nos contentamos com o bom não faremos maior esforço para chegar ao ótimo. Nos acomodaremos e permaneceremos na mesma situação sem evoluirmos.
Entretanto, o contrário também é verdadeiro: "o ótimo é inimigo do bom"! Ocorre que muitas vezes miramos o "ótimo", a quase perfeição, a eficiência máxima e, ao não conseguirmos atingir nosso objetivo primeiro, abandonamos nossos planos e não conseguimos sequer atingir o "bom".
Isto ocorre muito em atividades físicas quando traçamos uma meta, por exemplo, de nos exercitarmos durante a semana. Com aquele fogo de palha, em uma busca do ideal, planejamos que caminharemos cinco dias por semana. Na prática verificamos que nossa meta é inatingível porque esquecemos que além de caminhar temos que trabalhar, dormir, comer, estudar, nos relacionarmos com a família etc.
Terminada a primeira semana olhamos para trás e vemos que caminhamos "apenas" três dias! Pronto! Nos frustramos, nos achamos incompetentes e desistimos! Perdemos a chance de ter uma vida melhor e mais saudável, pois nossa atividade física, em que pese ser inferior ao "ideal" por nós definido, era muito melhor que nada.
Em todas as áreas de nossa vida também é assim. Há momentos em que nos acomodamos no "bom", que poderia ser muito melhor, sem almejar o ótimo. Em outros miramos o "ótimo", muitas vezes inatingível em razão de nossas limitações ou mesmo em razão de fatores externos e fora do nosso controle, e não o alcançamos e não fazemos sequer o bom.
Quando decidimos nossas metas e objetivos devemos agir com equilíbrio e com os pés no chão para que possamos avaliar exatamente onde podemos chegar para que ao fim da jornada não tenhamos desistido por não alcançar o ótimo, mas para que também não sejamos medíocres ficando muito aquém de nossas capacidades e desperdiçando os valores que nos foram dados por Deus! Àquele que mais foi dado, mais lhe será cobrado!
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