quarta-feira, 12 de junho de 2013

O dia 12 de junho é um dia comum como todos os outros

O dia de hoje remonta a um outro 12, mas não um dia 12 qualquer, solitário, que poderia ser de junho, de maio, ou de qualquer um dos outros 10 meses do calendário.

O 12 que falo, na verdade, unia o 16 e o 2000, mas mais do que isto, unia duas vidas perante Deus para todo o sempre.

O dia 16 de dezembro de 2000, sim, o 12 a que me refiro é o de dezembro, é, talvez, o dia mais importante de minha vida. Não é quando tudo começou, mas é quando o caminho não teve mais volta, a ponte que nos ligava ao individualismo ruiu, nossos sonhos se uniram e nossos olhares, após se cruzarem apaixonadamente, vislumbraram a mesma direção.

Se o namoro persiste até hoje, muitas vezes incorporando mais três pessoinhas que se agregaram à família, este, após 16/12/2000, não unia mais duas pessoas, mas fazia de duas vidas um só coração.

Nestes 12 anos de casados, olha o 12 aí novamente, houve trevas, frio e tempestades... Mas quando dois corações se unem em um só, este novo amor que surge ilumina a escuridão, quebra o gelo e nos dá serenidade para enfrentar as tormentas. É a casa sobre a rocha.  As tempestades vieram, como vêm para todos, mas a diferença é que a casa não desmoronou.

Neste longo namoro, que persiste até hoje, é claro aos nossos corações que Deus guiou nossos caminhos até que eles se cruzassem para que, uma vez selada nossa união, sonhássemos juntos até sempre.

Não nos escolhemos, mas repetimos a cada amanhecer o propósito de sermos um, ainda que as tempestades venham e até que a morte nos separe.

Aliás, como já disse em outra oportunidade, nosso amor persistirá após nossas existências materializado em três doces meninas que carregam o dom da vida dado por Deus e muito deste amor que existiu na geração de suas vidas.

Participar da criação através da geração dos filhos nos dá a certeza de que nosso amor persistirá mesmo após a nossa morte.

Ana Carolina, Giana e Martina, somente poderiam ser filhas de Rodrigo e de Letícia. E sua descendência somente poderá ser nossa descendência. Se eu tivesse filhos com Maria e a Letícia com José, nenhuma destas vidas existiria. Elas são especiais porque são frutos do nosso amor.

Então é isto, o dia 12 de junho é um dia comum, como todos os outros, no qual devo lembrar Daquele que me deu a vida, agradecê-lo por este dom e por ter guardado aquela que fez e faz a minha vida mais feliz e dá sentido a ela. Dia de olhar para frente e querer amá-la mais, na sua pessoa e na pessoa de nossas filhas.

E ao fim do dia, cantar:

“Eu quero envelhecer
Estando sempre aqui ao lado teu
Contigo até o fim
Contigo até quando Deus quiser
Os filhos por aí
E você sempre aqui ao lado meu
No fim será só eu, você e Deus”


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