sábado, 25 de junho de 2011

Que pergunta vamos nos fazer hoje?

Hoje estava  assistindo Toy Stories com minhas filhas e me deparei com a cena em que Buzz (ao infinito e além) vê um comercial de televisão e descobre que é um simples brinquedo e que não pode voar.

Entra em depressão e, em um último suspiro de fé, abre suas asas e se atira no vão da escada. Resultado: uma queda e o braço quebrado.

Este trecho de um desenho infantil me fez refletir sobre se estamos preparados para nos reconhecermos como verdadeiramente somos. Sem os “poderes” que imaginamos possuir e com todas as limitações que, muitas vezes, vemos nos outros mas não conseguimos perceber em nós mesmos.

Trata-se de um processo lento, doloroso e, provavelmente, eterno.

Entretanto, somente quando conseguirmos olhar no espelho e vermos a imagem refletida mais próxima da realidade é que conseguiremos perceber quais pontos de nossa vida precisam ser melhorados. Se, diferente de Buzz, percebermos que não podemos voar evitaremos nos jogarmos no abismo e sofrer as conseqüências deste ato.

Como primeiro passo penso que é importante nos  perguntarmos “como melhorar?” e não “por que não somos melhores?”.

A primeira pergunta nos mostrará o caminho para superarmos as dificuldades. A última, muito provavelmente, nos auxiliará a encontrar desculpas para nossa não evolução e nos convencerá que não precisamos mudar porque somos fruto do meio. 

Qual pergunta vamos nos fazer hoje?


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Guns N´ Roses Erudito (Welcome to the jungle)

A prova de que para a música não há fronteiras, Guns N´Roses tocado por uma dupla de cellos.

Cientista garante ter encontrado prova que Deus existe

Por indicação do meu amigo José Antônio cheguei à notícia que tem o título deste post.
Há muito os céticos se debatem na busca de provar que Deus não existe, o que me parece estranho em razão de que se prova o positivo e não o negativo. Se Deus não existe, não há porque perder-se tempo buscando provar tal fato.
Na verdade a única razão para esta busca seria o incômodo causado por aqueles que acreditam na existência Divina. Entretanto, este desconforto que os ateus sentem da fé alheia me dá a nítida impressão de que há um vazio em suas vidas a ser preenchido e que eles desconhecem como fazê-lo. 
A idéia de existirem pessoas resolvidas neste aspecto, com seu interior preenchido pelo amor de Deus, deve lhes trazer um desconforto tremendo, pois, apesar de não compreenderem serem criaturas de um Criador Maior que os ama, não suportam aqueles que, preenchidos pelo Amor deste Pai, tem um sentido em sua vida, não sendo esta mera passagem sem razão alguma.
Respeito os ateus em suas escolhas, mas não posso concordar com elas. 
E parece que, considerando as conclusões do cientista Michio Kaku, estou em boas companhias.
E quem foi que disse que fé e ciência não combinam?

O Bom e o Ótimo

Quem ainda não ouviu a máxima "o bom é inimigo do ótimo"? 
A idéia é que se nos contentamos com o bom não faremos maior esforço para chegar ao ótimo. Nos acomodaremos e permaneceremos na mesma situação sem evoluirmos.
Entretanto, o contrário também é verdadeiro: "o ótimo é inimigo do bom"! Ocorre que muitas vezes miramos o "ótimo", a quase perfeição, a eficiência máxima e, ao não conseguirmos atingir nosso objetivo primeiro, abandonamos nossos planos e não conseguimos sequer atingir o "bom".
Isto ocorre muito em atividades físicas quando traçamos uma meta, por exemplo, de nos exercitarmos durante a semana. Com aquele fogo de palha, em uma busca do ideal, planejamos que caminharemos cinco dias por semana. Na prática verificamos que nossa meta é inatingível porque esquecemos que além de caminhar temos que trabalhar, dormir, comer, estudar, nos relacionarmos com a família etc.
Terminada a primeira semana olhamos para trás e vemos que caminhamos "apenas" três dias! Pronto! Nos frustramos, nos achamos incompetentes e desistimos! Perdemos a chance de ter uma vida melhor e mais saudável, pois nossa atividade física, em que pese ser inferior ao "ideal" por nós definido, era muito melhor que nada.
Em todas as áreas de nossa vida também é assim. Há momentos em que nos acomodamos no "bom", que poderia ser muito melhor, sem almejar o ótimo. Em outros miramos o "ótimo", muitas vezes inatingível em razão de nossas limitações ou mesmo em razão de fatores externos e fora do nosso controle, e não o alcançamos e não fazemos sequer o bom.
Quando decidimos nossas metas e objetivos devemos agir com equilíbrio e com os pés no chão para que possamos avaliar exatamente onde podemos chegar para que ao fim da jornada não tenhamos desistido por não alcançar o ótimo, mas para que também não sejamos medíocres ficando muito aquém de nossas capacidades e desperdiçando os valores que nos foram dados por Deus! Àquele que mais foi dado, mais lhe será cobrado!